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O Monstro e outros contos de Stephen Crane

  • Foto do escritor: Sofia
    Sofia
  • 29 de nov. de 2020
  • 2 min de leitura

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Olá Ilustres!


Cá estou e bem munida de uma obra de contos, de Stephen Crane, denominada: O Monstro e outros contos.


O livro: O Monstro e outros contos de Stephen Crane.


A minha edição é da ANTÍGONA, livro de capa mole, com 162 páginas, dividido em três contos: O Monstro; O Hotel Azul; As Luvas Novas de Horace. Reserva, também, um último capítulo em que aborda uma pequena biografia sobre o autor. Este tivera uma vida curta, falecera de tuberculose aos 28 anos, fora um fracasso ao nível académico, demonstrou-se prodígio na escrita, contudo, a sua vida sitiou-se de dívidas e fracassos. Stephen Crane é, claramente, um autor de primazia, no entanto, por vezes, esquecido, mas não é por ser esquecido, que as suas obras perdem qualidade



A opinião:

O Monstro e outros contos apresenta-nos três contos distintos, cujos moralismos e ideias a reter variam. A própria perceção dos contos depende muito dos nossos valores, princípios, estados de espíritos, ou seja, do nosso subjetivo correlacionado com o pragmatismo.


O primeiro conto, O Monstro, conta-nos a história duma família, cujo patriarca era médico e um “negro”, Henry Johnson, cuidava dos seus cavalos. Um dia, aquando dum incendio na moradia, Henry salva o filho do médico, Jim, no entanto, a sua face fora alimento par as chamas, ficando deformado, um homem sem rosto. Daqui, inteiramo-nos da dinâmica da cidade, a perceção e a ação dos residentes da cidade. O conto é claramente perturbador, forte e inteligentemente orquestrado, recomendo esta leitura, pois atribui-nos uma ideia de objetificação do homem, através da descaraterização, levando-nos a refletir sobre o bem-estar dos outros e o próprio valor da vida humana.


O Hotel Azul, o conto seguinte, aborda a seguinte dilemática: estará o nosso destino traçado, miraculosamente, ou o nosso destino é a sucessão de um conjunto de eventualidades e comportamentos? A narrativa começa com um Cowboy, um Homem do Leste e um Sueco que acompanham Scully, o dono d’ O Hotel Azul, para se alojarem temporariamente, enquanto um nevão prejudicava as linhas de caminho de ferro. No hotel, o Sueco tem a premonição de que irá falecer pelas mãos dos mais recentes residentes.


As Luvas Novas de Horace revela-se um combate batível contra ao estado da infância, pois, é nossa pertença, a busca pela segurança e pelo vínculo afetivo.


Eu aconselho esta obra, além da escrita ser exímia e repleta de brio e diferença, os contos são apelativos e completos, muito capazes de nos fazer refletir. Cada um com as suas características, revelam parte da vida do autor, e baseiam-se em realidades distintas. O livro é curto, lê-se a uma velocidade flamejante e deixa-nos sentimentos de inquirição, suspeita, surpresa e realidade.

Citação destacada:

“Todos os pecados resultam de uma colaboração.”

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