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Sapiens – Uma Breve História da Humanidade de Yuval Noah Harari

  • Foto do escritor: Sofia
    Sofia
  • 29 de nov. de 2020
  • 3 min de leitura

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Olá Ilustres!

Hoje trago-vos um best-seller, muito promovido nas redes sociais e nas lojas físicas, o meu exemplar foi comprado na Bertrand.



O livro: Sapiens – Uma Breve História da Humanidade de Yuval Noah Harari.


A minha edição é da ELSINORE, livro de capa mole, com 503 páginas, incluindo bibliografia, dividido em sete temas fundantes, que à frente serão enunciados, na Opinião. Yuval é um historiador, investigador e professor de História do Mundo na Universidade Hebraica de Jerusalém, de nacionalidade israelita. Este livro é fruto da sua investigação, e sobre este tema, já publicou três livros, o que vou abordar nesta opinião, Homo Deus e 21 Lições para o Século XXI.

Quanto à edição, notei alguns lapsos ao longo do texto, nomeadamente, repetição de palavras, tendo em conta o valor monetário do livro, deixou-me bastante apreensiva.

A opinião:

Pois bem, este livro será um complexo em trejeitos de opinar sobre, porque eu senti-o e estudei-o de uma forma muito particular. Então, decidi compilar pontos relevantes que me motivaram, neste livro, sem trazer o conteúdo do livro ou explanar conceitos que podem ser considerados “spoilers”.

Primeiro ponto: A leitura deste livro é algo de bastante particular, arrisco a compará-la a algo único, isto porque, a estrutura da informação conduz-nos num fomento do espírito crítico, nem tanto no âmbito informativo. Então, senti que li este livro na idade certa, que vários tópicos me fizeram repensar sobre a condição humana, nos diferentes contextos, também refleti sobre o verdadeiro sentido da legislação, da política, da inovação, e claro, fui guiada por um processo de reflexão progressivo e acompanhado, pelas palavras e ideias do historiador Yuval Harari.

Aqui ressalvo ideias que mais me marcaram de alguma forma, ou me fizerem refletir sobre a minha própria vida, como: a ficção dos direitos e deveres humanos, refleti sobre as ficções legais e aquilo em que acreditamos ser lógico e motivador de combate anti-caos, no entanto, não sendo real nem visível ou tocável; o papel das crenças e no verdadeiro significado de religião, sendo que tanto o catolicismo como o comunismo podem ser considerados religiões, segundo o autor, estando ambos sujeitos a doutrinas; o papel de uma crença na organização da sociedade; o papel da família e a sua relação com o estado; todos os eventos históricos estão sujeitos a apreciação, portanto, o roupa de juiz fica-nos justa, pelo contrário, a compreensão das circunstância deve ser apelada; o desenvolvimento científico tem sido acelerado, não acompanhando o desenvolvimento da sociedade; o papel da comunicação e da linguagem foi crucial no desenvolvimento do Homo Sapiens; conceitos como capitalismo, embora mormente tidos como contemporâneos, já nos antecedem em milénios; O Homo Sapiens procura a supremacia; a investigação científica, que evolui de estatuto, de hobby para prioridade, torna-se o ex-libris da evolução, caindo em decadência a evolução social; a felicidade não se resume a objetos nem a experiências, mas sim a sensações e estímulos.

Segundo Ponto: O encadeamento do livro, sendo este, não ficção, está organizado pelos seguintes tópicos: O fogo deu-nos poder; O boato ajudou-nos a saber cooperar; A agricultura aumentou o nosso apetite; A mitologia manteve a lei e a ordem; O dinheiro deu-nos algo em que confiar; As contradições geraram a cultura; A ciência fez-nos letais.

Este encadeamento privilegia, em grande parte, uma ordem de eventos relevantes ao tema e não uma cronologia fixa e descontextualizada.

Terceiro Ponto: Este livro não é “bíblico”, ou seja, não nos indica um conjunto de normas para sobreviver, não nos relata eventos épicos ou condenações, simplesmente, estrutura um conjunto de informações e provocações que nos obrigam a pensar fora da nossa zona de conforto e é por isso que o livro se torna tão forte e agradável, pelas constantes provocações às informações que achamos já compreender ou serem verdade absoluta. Oferece-nos outras respostas, para perguntas, algumas que nunca havíamos feitos, outras que já nos confrontaram. No entanto, sejamos sempre críticos com aquilo que lemos e não nos deixemos descaracterizar por pensamentos pragmáticos.

Aconselho a leitura deste livro, seja em que faixa etária estejamos, porque é um confronto direto com nós mesmos e nos faz crescer e evoluir!

Citação destacada:


“Ser feliz não é nem mais nem menos do que experimentar agradáveis sensações corporais.”


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